terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Uma retrospectiva pessoal dos últimos 3 anos!

O ano de 2013 foi um ano realmente produtivo pra mim. Concluí projetos pendentes, iniciei novos projetos, atingi objetivos profissionais, encarei novos desafios, e isso tudo é devido fortemente de uma mudança de atitude que ocorreu ao final de 2011.

Há algum tempo recebi um conselho que considero o mais importante que já recebi: "não invista demais em sua mente se esquecendo de cuidar também do seu corpo, pois um não vive sem o outro". Na época eu passava por alguns problemas de saúde devido basicamente ao estresse e ao sedentarismo, e esse conselho me fez abrir os olhos e perceber que de fato eu estava investindo demais em qualificação e deixando de lado o lazer, a saúde e o bem estar, algo considerado normal nos dias de hoje. Isso foi em meados de 2009, e de lá pra cá passei a dar muito mais atenção ao meu bem estar e principalmente à minha saúde.

Decidi, a partir de então, estudar menos, deixar as coisas evoluírem mais devagar, usar um pouco o produto de tanto investimento antes de investir mais. No entanto, isso me fez perceber que a qualidade do investimento que eu havia feito até então não era bem o que eu esperava. Ainda me sentia despreparado, ainda havia dúvidas que eu precisava responder para me sentir maduro profissionalmente.

Como então equilibrar as coisas? Voltar a estudar, produzir mais e melhor, e ao mesmo tempo não passar pelo estresse absurdo em que vivia?

Primeiramente, mudei de emprego, pois vinha de lá a grande fonte de estresse pelo qual eu passava. Mais que isso, pedi demissão sem nem mesmo ter outro emprego. Decidi ter férias prolongadas, esquecer completamente os compromissos e as consequências, passei dois meses apenas descansado, e por fim retomei os estudos.

Fiz uma breve pesquisa de mercado para entender o que eu precisaria aprender de novo, em que eu precisaria me reciclar, escolhi alguns livros, e passei a me dedicar a eles. Isso aconteceu em meados de 2011.

Era hora de voltar à realidade. Pesquisei um pouco a respeito de algumas empresas de Belo Horizonte onde eu gostaria de trabalhar e fiz contato. Destas, nenhuma oportunidade surgiu, ao menos não nas semanas iniciais, mas para minha surpresa recebi uma ligação de uma outra empresa, até então desconhecida por mim, que havia recebido uma indicação de alguém para me contactar, pois eu seria a pessoa certa para resolver o problema pelo qual eles passavam naquele momento. Fiz contato numa quinta feira, e no dia seguinte já havia sido contratado. Parecia mesmo urgente o problema rs.

Em um novo ambiente, livre do estresse de antes, encontrei espaço para buscar os novos desafios que precisava para me manter motivado.

Em paralelo a isso, passei a investir mais em saúde, o sedentarismo crônico ficou para trás, embora sempre passe de vez em quando para dar um oi. E a ideia de pesquisar o que eu previsava aprender, em que eu precisava investir, foi um ótima ideia. Aprendi muito com os 6 primeiros livros que escolhi, e vi que esse seria um ótimo caminho, muito mais produtivo que a participação em cursos e a leitura de blogs e mais blogs, os quais eram minha principal fonte de informação até então.

Apenas no segundo semestre de 2011 li 6 livros, um recorde para quem era acostumando a ler não mais que 1 ou 2 livros por ano, se muito. Em 2012 a produção já foi mais baixa em números, mas não em valor. Ao final do mesmo ano, diante do desafio de produzir um trabalho de conclusão de curso que demandaria bastante pesquisa, decidi tornar a leitura uma atividade mais frequente, e decidi que faria isso sem prejudicar as demais atividades do meu dia a dia. Qual a solução? Não mais que míseros 30 minutos de leitura diária, antes de dormir, principalmente. Com essa estratégia, consegui concluir, supreendentemente, 15 livros técnicos no ano de 2013. Isso enquanto fazia um curso de pós graduação, que me exigia em média 1 hora por dia de dedicação.

Hoje tenho tempo para me dedicar ao meu bem estar, e em 2014 talvez invista menos em qualificação, mas certamente com muito mais qualidade que nos anos anteriores a 2011. Ao que tudo indica, será um bom ano.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Conclusão do Curso de Especialista em Estratégias em Arquitetura de Software

Desenvolvo software desde 1998, profissionalmente desde 2002, mas apenas em 2008 identifiquei a área de Arquitetura de Software como aquela que mais me desperta interesse. Naquela época, ainda era uma área bastante marginalizada, ainda sendo um pouco ainda hoje. Afinal, quantas empresas possuem o cargo Arquiteto de Software? Quantas se quer sabem o que seria um Arquiteto de Software? Infelizmente ainda não parecem ser a maioria. Por conta disso, ainda é baixa a oferta de cursos de qualificação específica na área.

Ainda em 2008, soube da criação em Belo Horizonte do IGTI, uma instituição que passava a oferecer o primeiro curso de Estratégias em Arquitetura de Software do país, sendo uma das poucas a oferecer tal curso ainda hoje. Me interessei bastante, mas por inúmeros motivos não me matriculei. Até que, em 2012 soube que o mesmo curso passou a ser oferecido na modalidade de Ensino à Distância e com isso seria bem mais fácil conseguir o tempo necessário para me dedicar às aulas. Não havia mais desculpas. Fiz o curso e gostei bastante. Aprendi muito, ratifiquei boa parte do conhecimento que adquiri na prática ao longo dos anos, fiz bons contatos profissionais e bons amigos.

Desde os primeiros meses de curso, já falávamos a respeito do trabalho de conclusão, e aproveitei a oportunidade para estudar mais a fundo dois temas que muito me agradam, e que visivelmente contribuem para a melhoria da qualidade do meu trabalho e para o aumento de minha produtividade, que são as já bem conhecidas Boas Práticas para Desenvolvimento de Software e as nem tão conhecidas Especificações por Exemplo.

Desde meu primeiro contato com Especificação por Exemplo, então conhecidas por mim apenas como Behavior-Driven Development, já notei o quanto a técnica tornava mais simples a definição do que deve ser feito e como o trabalho deve ser divido, implementado e testado. Tendo uma boa técnica para verificar continuamente a qualidade do trabalho, fica bem mais fácil refatorar continuamente o código e aplicar continuamente as tão famosas Boas Práticas.

O resultado desse trabalho está disponível neste link. Confiram.